04 janeiro, 2016

Entrevista com a escritora Tatiane Durães

E hoje tem uma entrevista mega especial com a escritora Tatiane Durães. As Faces da Luz, 1º volume da Trilogia Arcantatys, foi o seu primeiro livro publicado, e está de casa nova. Daqui há menos de 1 mês ele será relançado pela Editora Arwen. Aproveitando esse momento todo especial, bati um papo com a Tatiane sobre o livro.  Que tal dar uma olhadinha também?

Foto - Reprodução/Tatiane Durães

PL - Como começou sua história com a literatura?
TD - Eu nunca fui incentivada a ler. Quase ninguém ao meu redor lia, só uma prima, e ainda assim, muito pouco. Só peguei gosto na leitura quando um amigo pediu para que eu lesse “O Alquimista”, do Paulo Coelho. Li, gostei e comecei a ler os outros títulos do autor. Só quando iniciei a faculdade que descobri outros livros, pois na minha cidade não tinha e ainda não tem, nenhuma livraria. Então surgiu a vontade de escrever. Passei bastante tempo pensando e criando histórias em minha mente, até que, há quatro anos, surgiu a Tayara e a Trilogia Arcantatys.

PL - As Faces da Luz passou por várias fases até ganhar chegar a nova casa, a Editora Arwen. Conta como foi todo esse caminho que ele percorreu.
TD - Quando terminei de escrevê-lo, comecei a pesquisar editoras que publicassem livros nacionais e do gênero de fantasia. Já tinha uma ideia de que era muito complicado publicar através de uma editora, já que a maioria cobra, ou, então, só publica autores que já tem nome no mercado editorial. Decidi que ficaria independente até que eu conseguisse uma editora que apostasse em minha história, já que dinheiro eu não tinha. Uma amiga indicou a Marina Avila. Já que eu não teria uma editora, queria uma capa que atraísse os leitores, e a Marina conseguiu me surpreender com seu trabalho. Coloquei na Amazon e no Clube dos Autores, mas o que me desanimava era que parecia que a maioria dos leitores gostavam de livros físicos e o valor final do Clube é muito alto. Resolvi fazer uma tiragem na gráfica, o que diminuiu bastante o valor do livro para os leitores, foi bem quando a primeira editora surgiu e aceitou publicar o livro, sem custo algum. Parecia um sonho sendo realizado, mas infelizmente não deu certo. Quando achei que não era mais para acontecer, que eu não estava no caminho certo e pretendia colocar os livros apenas na Amazon, surgiu a “Fada Madrinha”. A Kate Willians, autora de Distopia e de Fada Madrinha, me indicou para a Arwen, pois ela sabia que eu estava sem editora. 
Não estou, de forma nenhuma, desfazendo da Amazon, ou dos autores que publicam lá, mas é que meu sonho era o livro físico mesmo. E a Arwen não está somente realizando esse sonho, como me acolheu em uma casa editorial incrível com autores que eu admiro muito.

PL - As Faces é um livro de literatura fantástica, por que escolheu esse gênero e como foi escrever sobre esse universo?
TD - Os livros que mais chamavam minha atenção, quando comecei a ler, eram os de fantasia. É assim também com filmes. Se tiver dragões, bruxas, fadas... normalmente eu estou assistindo. Não importa se é uma superprodução ou não. E foi assim quando comecei a escrever. A principais ideias que surgem são desse gênero.
Não vou dizer que foi fácil. Foi sim muito complicado, principalmente por Arcantatys ser um mundo tão grande e complexo, cheio de seres mágicos. E organizar tudo isso não é fácil, pois até hoje acrescento coisas em minhas anotações. Mas é muito bom.
As Faces da Luz

PL - Muitas vezes, os escritores colocam um pouquinho de si nas personagens. Nesse livro alguma delas tem algo de você?
TD - Sim, nós colocamos um pouco de nós. Seja numa decisão, num comportamento, ou pensamento, mas eles sempre têm um pouco de mim. Acho que no caso do As Faces da Luz, seria a Tayara. Ela tem aquele jeito estourado, diz, na maioria das vezes, o que pensa e tem vontade de corrigir as coisas erradas do mundo. Eu já passei por uma fase em que dizia tudo o que vinha na minha mente. Tinha fama (ainda tenho um pouco) de ser grossa, mas hoje me controlo muito. E, é claro, ela não come animais mortos com cara de animal. Isso é meu!! Hahahaha...

PL - Como você escolheu os nomes das personagens?
TD - Eu pesquisei nomes de origem celta, que tivessem significados parecidos com a personalidade dos personagens.

PL - E as ambientações?
TD - Os filmes do Senhor dos Anéis foram grandes inspirações para a criação dos lugares de Arcantatys. Eu também pesquiso muito, até hoje, imagens legais no Google.


Imagem - Reprodução/Facebook

PL - Daqui a alguns dias o livro será lançado em todo o Brasil pela Editora Arwen. Qual sua expectativa, e como será esse lançamento?
TD - É uma mistura de medo com ansiedade. Ao mesmo tempo que queria que chegasse logo, estou com medo de que não tenha uma boa receptividade por parte dos leitores. Acho que esse receio aflige a maioria dos autores, sejam famosos ou não.
Na verdade, daqui uns dias, começa a pré-venda. Só depois que será o lançamento mesmo. Ainda não pensei em nada, pois estava focada na pré-venda, tentando bolar coisas legais para atrair o pessoal.

PL - Agradeço demais por aceitar contar um pouquinho mais sobre você e suas obras pra gente. Agora deixe um recado pros leitores do Profissão: Leitora.
TD - Eu quem agradeço pela oportunidade de mostrar um pouquinho de mim e do meu trabalho para os leitores do blog.
Muito obrigada pelo carinho e disposição de terem lido até aqui. Espero que vocês se interessem pela história do “As Faces da Luz” e possam atravessar o portal para Arcantatys.

Beijos. 

Eu já li o livro, e pra saber Minha Opinião basta clicar no link. 

 

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