29 abril, 2016

Parceria com Lilian Comunica

Como é bom ter novidade pra contar. O blog foi selecionado em mais uma parceria (ueba!). Já adianto que tenho um carinho imenso por esse pessoal.

Lilian Comunica

Sobre a LC

A Lilian Comunica é uma agência que atua fortemente nas mídias brasileiras desde 2010. Com uma equipe multidisciplinar, a empresa oferece serviços de assessoria de imprensa, publicidade on-line, trabalhos editoriais, organização e divulgação de eventos. À frente da LC esta a jornalista Lilian que tem como missão fomentar cada vez mais a cultura no Brasil por meio das artes, sejam elas em forma de pintura, música, teatro, escultura, dança, escrita ou cinema. O Brasil é um país que enfrenta muitos problemas sociais e econômicos, mas a Lilian Comunica crê que um grande trunfo para transformar esta nação latina é a vivência cultural. Já disse um dia Monteiro Lobato, “Um país se faz com homens e com livros”. Não há como pensar e agir diferente. Acima de toda experiência, estudos, palestras, aprimoramentos – sempre atentos às mudanças do mercado –  os profissionais da casa têm valores que vão além do que se pode ver. O sentimento de transformar e trabalhar em que se acredita, move todo o time. Se o seu objetivo transcende a monetização, você chegou ao lugar certo!

Dentre os clientes deles estão editoras como Butterfly, Empíreo, Belas Artes, Edipro, Novo Século, Pandorga entre outras tantas. E a minha autora do coração, Ana Beatriz Brandão, também faz parte do time.

Já deu pra notar que vem muita coisa boa por aí, né? Preparem-se!

Encontre a Lilian Comunica nas redes sociais, Facebook, Twitter e Youtube.

20 abril, 2016

Parceria com a autora Laisa Couto

E o blog fechou mais uma parceria. Dessa vez foi com a Laisa Couto, autora de Lagoena - O Portal dos Desejos. Desde que vi o livro pela primeira vez, fiquei super interessada pela leitura. Adoro esse gênero, adoro literatura nacional e foi o empurrãozinho que eu precisava para começar um projeto que estava engavetado aqui no blog. Brasil, Mostra tuas Páginas, onde eu me propus a ler um livro de autores nascidos em cada um dos estados da nação. A Laisa nasceu no Maranhão, e ainda não tinha nenhum autor desse estado. Pronto, além da parceria iremos dar andamento a um projeto super bacana. 

Foto - Reprodução - Lagoena



É uma poesia quebrada. De dia sopra histórias ao vento. De noite explora nebulosas e colhe lágrimas de deuses esquecidos. Quando dorme, apenas sonha.





"Rheita é órfã de mãe e a única neta de um joalheiro falido. Por mais que seu avô tente, os esforços para isolar essa garota de 10 anos do mundo e esconder sua verdadeira identidade são inúteis. Inteligente e esperta, a curiosidade da garota leva-a a uma descoberta no antigo quarto da mãe. Encontra a metade de um mapa mágico, mas qual seria a relação disso com o desaparecimento de seu pai? Quando Kiel, o filho gago do sapateiro, faz revelações incríveis a Rheita, juntos partem para uma aventura repleta de segredos ainda maiores, rumo a um outro mundo, Lagoena, a Terra Secreta que corre grande risco de não mais existir. A menina deverá salvar esse lugar mágico, protegendo o tesouro do mapa da cobiça de um imperador amaldiçoado, enquanto segue o maior desejo de seu coração- encontrar o pai que nunca conheceu. Esses é o romance de estreia de Laísa Couto, autora que resgata a magia dos contos de fada em uma história emocionante e envolvente. Quando a verdade da sua vida lhe foi negada, fugir para um mundo fantástico pode ser a única salvação."

Muito obrigada pela confiança e bem-vinda ao Profissão: Leitora.

16 abril, 2016

Parceria com a autora Simone Pesci

Eu sou uma cria da década de 80, e como todo apaixonado pela época mais louca e fantástica de todas, sou uma fã da Legião Urbana. Pra quem não tem a menor noção do que estou falando, a Legião foi uma banda de rock que surgiu em Brasília na década mencionada. 

Foto - Reprodução/Renato Russo

Tenho todos os cds lançados por eles, e uma das minha músicas favoritas sempre foi Dezesseis.



E a frase Strawberry fields forever, grudou na minha cabeça e nunca mais saiu, é comum eu cantarolar até hoje.

Qual não foi minha surpresa quando descobri que uma autora havia escrito um livro baseado nessa história. Nem pestanejei, coloquei na lista de desejados na mesma hora. Dias atrás, a Simone abriu parceria pra leitura da obra, e é claro que me candidatei. E hoje venho aqui, feliz da vida dizer que o blog passou na seleção. Êeeee. 

Então, preparem-se que logo saberemos como se deu essa adaptação literária.

Agora vamos conhecer um pouquinho da obra e da autora.

Dezesseis, A Estrada da Morte - João Roberto, conhecido por todos como Johnny – O Rei dos Pegas – acabara de completar dezesseis anos. Estereotipado como “rebelde sem causa”, levava uma vida desregrada ao lado dos amigos, mostrando-se o cara legal e o maioral. Desejado por muitas garotas, sempre vencia os rachas que participava. Porém, ele não contava com um sobressalto do destino. Assim, apaixonou-se por Ana Cláudia, uma linda e doce garota que se tornaria sua salvação, bem como sua perdição. Dentre tantos conflitos e percalços para ficar ao lado de seu grande amor, Johnny entra de cabeça em uma disputa com destino à Estrada da Morte. Inspirado na canção Dezesseis – da banda brasileira Legião Urbana – este é um enredo de amor recheado com muitas aventuras. Apaixone-se, retorne no tempo, relembre seus “Dezesseis”, e seja, você também, um “rebelde sem causa”.



Simone Pesci é nascida (e residente) em São Paulo, deu início com a escrita em 2012. Amante da literatura, sendo o drama e romance os gêneros que mais aprecia, se envereda diariamente em textos dos mais variados como leitora. Em 2014 concorreu com diversos outros títulos para melhor livro com “Entre o Céu e o Inferno”, para o blog/site (hoje não mais ativo) “Tão Bom Quanto Pizza”, ganhando em primeiro lugar. Atualmente membro da editora Tribo das Letras, porém, desta vez, com o seu segundo livro “Dezesseis, A Estrada da Morte”, um enredo inspirado em uma das canções da banda brasileira Legião Urbana.



Muito obrigada pela confiança e bem-vinda ao Profissão: Leitora.

07 abril, 2016

Incidente em Varginha de Marcos Otero

Incidente em Varginha por Marcos Otero
Olivedbook - 167 pgs

Acredito que uma grande parte da população brasileira já ouviu falar sobre o E. T. de Varginha, e quem tem mais de 30 com certeza vivenciou esse momento. Três meninas, numa cidade do interior de Minas Gerais, ao voltarem pra casa se depararam com uma criatura estranha, com pele de cor marrom, aparência viscosa, magro, olhos vermelhos grandes, e três protuberâncias na parte superior da sua grande cabeça. O caso aconteceu em Janeiro de 1996 e foi amplamente noticiado pelo imprensa.

O autor usa de fatos reais que ocorreram na época pra embasar sua história. E antes que você diga que não acredita em vida extra terrestre, eu digo que não precisa crer em nada pra ler o livro e gostar da história. Pois ele nos trás uma narrativa fluida, envolvente e direta, com uma mistura muito concisa entre realidade e fantasia.



Max é um dos personagens fictícios. Ele é uma pessoa como milhares de outras, porém um apaixonado por ufologia, e essa paixão o levará até Varginha onde terá que decidir entre preservar sua família ou expor toda a verdade que descobriu a repeito do fato.

Sou uma apaixonada pela assunto, já li vários livros sobre o tema e sempre que possível assisto documentários. Então, o plot do livro me atraiu de cara, e quando li me impressionei com a escrita do autor. O livro traz uma narrativa com capítulos e frases curtos, porém ele consegue descrever as personagens e a ambientação de maneira perfeita. Aliás, gostei muito dessa técnica de escrita. Conheço muitas pessoas que se incomodam com parágrafos longos, e aqui você não encontra isso.

Quanto a parte gráfica, existem alguns probleminhas quanto a alguns erros de revisão. As páginas são brancas, mas como é um livro curto isso não influencia em nada a leitura, pra quem gosta de orelhas irá encontrá-las nessa edição, e a capa de Henrique Paim Kluch é bem bacana.

Recomendo a leitura pra todos os públicos, principalmente ao apaixonados por ufologia como eu.

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05 abril, 2016

Desafio 12 Meses de Poe

Aí você fala sobre um desafio em um post, e esquece de fazer um post específico pra ele. Pode isso? Claro que não, mas a gente dá um jeito e concerta. 

Acho que todos que acompanham o blog já perceberam que eu sou uma apaixonada por Edgar Allan Poe. Leio desde criança, e já reli inúmeras vezes tudo. Aí, quando vi o desafio que a Anna Costa propôs no seu blog, nem pensei duas vezes e aceitei de cara. 

O desafio consiste em ler um conto do Poe por mês, totalizando 12 contos no ano. 

Imagem - Reprodução/AnnaCosta
Março: Hop-Frog
Setembro: O Caixão Quadrangular
Outubro: Berenice
Novembro: Ligéia
Dezembro: O Retrato Oval

Pra conhecer mais detalhes e participar juntos com a gente, acesse o blog da Anna e as redes sociais. 

Excelente oportunidade pra conhecer a escrita do autor, e pros que já conhecem conversar com outras pessoas que estão unidas nesse desafio.

O Demônio da Perversidade de Edgar Allan Poe



O Demônio da Perversidade por Edgar Allan Poe
07 pgs

Sabe quando temos a impressão de que existe uma vozinha no pé do nosso ouvido dizendo "faça algo ou não faça"? Pois é, esse conto ficcional de Edgar Allan Poe, que foi publicado pela primeira vez em Julho de 1845 na Revista Graham, trata desses impulsos e o intitula de o Demônio da Perversidade. 

"Sob sua influência nós agimos pelo motivo de não devermos agir."

Imagem - Reprodução/Sobreomedo

É um conto bem curto mas com teor psicológico extremamente profundo. No início, um narrador que aparenta ser muito culto e bastante conhecedor de várias áreas de estudo, põe em pauta inúmeros questionamentos. Um deles é a frenologia (doutrina segundo a qual cada faculdade mental se localiza em uma parte do córtex cerebral e o tamanho de cada parte é diretamente proporcional ao desenvolvimento da faculdade correspondente), sobre a qual ele discursa nos primeiros parágrafos colocando em "xeque" os nossos impulsos.

"O impulso converte-se em desejo, o desejo em vontade, a vontade numa ânsia incontrolável, e a ânsia (para profundo remorso e mortificação de quem fala e num
desafio a todas as conseqüências) é satisfeita." 

Apesar de ter estudado 2 anos a disciplina de Psicologia na faculdade de Eudcação Física, não sou conhecedora do assunto, apenas uma curiosa. Mas é possível identificaar nesse conto uma repressão muito profunda que foi estudada mais tarde por Sigmund Freud. Ansiedade, angústia, conflitos internos, sentimentos opostos também são encontrados nessas poucas linhas.

"Chega o dia seguinte e com ela mais impaciente ansiedade de cumprir nosso dever, mas com todo esse aumento de ansiedade chega também um indefinível e positivamente
terrível, embora insondável, anseio extremo de adiamento. E quanto mais o tempo foge, mais força vai tomando esse anseio. A última hora para agir está iminente. Trememos à violência do conflito que se trava dentro de nós, entre o definido e o indefinido, entre a substância e a sombra. Mas se a contenda se prolonga a este ponto, é a sombra quem prevalece. Foi vã a nossa luta. O relógio bate e é o dobre de finados de nossa felicidade."

Diferente do início do conto, na segunda parte tomamos conhecimento de que o narrador está preso em uma cela, e ele nos conta angustiado o que o levou até aquele lugar. 

"E agora minha própria e casual auto-sugestão de que poderia ser bastante tolo para confessar o assassínio de que me tornara culpado me enfrentava como se fosse o
autêntico fantasma daquele a quem eu havia assinado a acenar-me com a morte."

Já havia lido esse conto mais de uma vez, mas devo confessar que não é uma leitura fácil, exatamente por ter esse início intangível. Como sempre recomendo Poe pra todos os leitores, mas quando chegar aqui leia-o com calma, mais de uma vez se for necessário. É algo bem profundo mas possível de entendimento. Mas se no final encontrar questionamentos sobre sua própria existência, não entre em pânico, talvez tenha sido exatamente esse o objetivo do autor.

Esse post faz parte do Desafio 12 Meses de Poe criado pela Anna Costa