30 setembro, 2015

Book Tour do livro Distopia da Kate Willians


E pela primeira vez o Profissão: Leitora participará de um Book Tour. É do livro "Distopia" da Kate Willians publicado pela Editora Arwen. Ele me chamou a atenção desde a primeira vez que o vi. A capa, não há como negar que é linda, foi o que mais me chamou a atenção a princípio, mas quando li a sinopse fiquei mais interessada ainda. E aí pra minha alegria, o blog foi um dos contemplados com o Book Tour. Agora é segurar a ansiedade e aguardar minha vez. Enquanto isso, vamos conhecer um pouco mais da obra e da escritora.

"Uma grande guerra devastou continentes. A necessidade de sobrevivência levou as poucas pessoas restantes a encontrarem um novo meio de restaurar sua sociedade. Então, o mundo foi dividido em duas classes sociais. Os Governantes e os Governados.
Em um lugar onde duras regras militares organizam a humanidade, será preciso muito mais do que um exército para impedir que dois mundos se encontrem. Thiago é soldado por obrigação e um Governado por nascença. Laura é filha do Coronel, uma Governante. O que os dois não esperavam é que viveriam um romance capaz de transcender o Regimento."

Kate Willians


Kate Willians é escritora e estudante de letras. Escreveu seu primeiro livro aos 15 anos e o segundo,  "Debaixo das Minhas Asas", publicou aos 17. Já foi a blogueira responsável pelo Drunk Culture e hoje se dedica apenas a escrita. A literatura a salvo, e espera um dia conseguir usar a mesma fonte para salvar outras pessoas. É extremamente apaixonada pelo que faz e adora passar o tempo livre com a família e com um pug bagunceiro e totalmente sem noção chamado Bob. 










Entrevista com o escritor Clayton de la Vie

Ter me tornado blogueira, fez com que eu abrisse ainda mais meus horizontes em relação a literatura nacional. E devo confessar: cada vez me surpreendo e me apaixono mais pela nossa literatura. Temos excelentes escritores(as) e histórias fantásticas que não deixam nada a desejar aos estrangeiros. Uma das minhas últimas surpresas, foi o moço da foto abaixo, o Clayton de la Vie. É um rapaz super jovem, apenas 21 anos, mas com um talento enorme. Gentilmente, ele cedeu uma entrevista pro blog, contando um pouquinho mais dele e de suas obras. 

Entrevista  

Clayton de la Vie
PL -  Você é muito jovem, e era mais jovem ainda quando escreveu o livro Seres do Além. Como surgiu essa vontade de escrever um livro?
Clayton - Sempre li bastante, escrever deve ter sido consequência. Comecei com pequenos contos e, aos dez anos, terminei meu primeiro livro, A Caveira Sapiens, que mais tarde daria origem a Seres do Além. 

Obras do autor
PL - E como foi o caminho desde a 1ª ideia, até ele de fato se tornar um livro?
Clayton - Em nenhum dos meus livros percorri um caminho propriamente dito. A ideia inicial é a mesma que coloco no papel.

Seres do Além

PL - Seres do Além é um livro de fantasia, e como em muitos outros, existem palavras próprias do mundo no qual a obra se passa. Porém, além desse "dialeto" local, o livro tem um vocabulário riquíssimo. Como você trabalhou isso?
Clayton - Fico contente que veja dessa forma, afinal Seres do Além é o livro que mais gosto de ter escrito. Para ser franco, não trabalhei muito no vocabulário, usei todo o recurso que possuía na época. Acredito ter dado certo.

PL - Você já escreveu outros livros, conta um pouquinho sobre eles.
Clayton - Essa é sempre uma tarefa complicada, pois tenho muitos outros livros. Alguns ainda nem foram publicados. Não costumo falar sobre os meus projetos para não "forçar a barra" com o leitor. Cada livro que eu escrevo trará uma experiência nova, o leitor poderá repensar seus ideais e vilões, mas todos têm uma semelhança: o uso da minha personalidade na maioria dos personagens. Tem um ditado que diz que o personagem é o reflexo do autor. Eu exploro isso.

A Mancha 

PL - Você segue alguma rotina para escrever?
Clayton - Não. Quando as ideias surgem, eu as anoto. Simples. (risos)

PL - Quais as suas influências literárias?
Clayton - Não costumo me espelhar no modo de escrita de outros autores, mas sem sombra de dúvida o contato com as obras do Tolkien me agregaram bastante. 

PL - No Brasil, ainda existe um certo preconceito quanto à literatura nacional. Você percebe isso?
Clayton - Infelizmente. E sempre comento sobre isso. O brasileiro é um povo que ainda não sabe valorizar a própria cultura, que ridiculariza os costumes de sua própria terra e que acha que o internacional é mais valioso, mais bonito. 

O Homem que Via Monstros

PL - Quais os próximos projetos?
Clayton - A continuação de Seres do Além está a caminho, também estou reestruturando um livro que narra os acontecimentos que antecedem o Reinado da Senhora Morte. Além de outros livros de contos de terror. Ainda nesta semana será lançado virtualmente um romance policial, O Homem Que Via Monstros. Por enquanto, só posso falar desses, mas há outros livros em andamento. 

PL - Onde podemos encontrar os seus livros?
Clayton - Através do meu Facebook pessoal, porque eu sempre retiro os meus livros da internet e não faço a menor ideia de quando colocá-los de novo. 

Beije Minha Bunda - Perfil de um Assassino

PL - Agradeço muito por dedicar um tempinho pra gente, e quero pedir pra que deixe um recado pros leitores do Profissão: Leitora. 
Clayton - Somente com a leitura se constrói o futuro. Acompanhe as novidades, dediquem um tempinho aos autores nacionais - principalmente aos que estão começando - e vocês verão que a riqueza das palavras não está só nos livros best-sellers.

E pra ficar melhor ainda, vamos sortear um exemplar do seu livro "A Mordida do Vampiro" autografado. Basta acessar o link, seguir as regras e boa sorte!

"Brian teve seu futuro escrito pelo seu próprio pai. Obrigações com os negócios da família e um casamento com alguma aristocrata qualquer estavam na lista de suas tarefas. Porém, a chegada de uma bela dama muda seu destino. O jovem rapaz deseja conhecer o lado sombrio da existência, e ela lhe mostra o caminho da morte. De repente, seu mundo é tragado, e seus olhos ganham uma nova cor... Vermelho... Sangue! Conheça a trajetória demoníaca do primogênito da família Van Dom, seus amores e temores, contados em diversas versões dos fatos."

Ficha Técnica: 
Autor: Laerte Verrier
ISBN-13: 9781514650127
ISBN-10: 1514650126
Ano: 2014 / Páginas: 156

27 setembro, 2015

Entrevista com Eddie Vieira

Você lê uma HQ ou livro, se apaixona por alguma personagem e logo imagina como ela seria. Aí, vem um moço e transforma esse sonho em realidade. Foi o que aconteceu comigo quando, após ler as HQs do Valente, vi ele ganhar vida nas habilidosas mãos do Eddie Vieira. É um momento mágico quando você, enfim, pega nas mãos uma estátua e vê a personagem ganhando vida. E não contente com o sucesso que foi o Valente, esse menino ampliou seus horizontes e decidiu esculpir o Astronauta, baseado na obra "Astronauta Magnetar" de Danilo Beyruth. Pra contar um pouquinho mais dessa história, ele cedeu gentilmente uma entrevista pro Profissão: Leitora.

Sidney Gusman, Eddie Vieira e Mauríco de Sousa
                                                                                                  
PL - Como você começou a trabalhar com esculturas? 
Eddie - Ainda estudando desenho, lembrava de um programa antigo chamado "A Magia do Cinema", fiquei fascinado vendo que meus heróis e monstros favoritos eram feitos de massinha antes de ganhar vida na telona. Então, comecei a procurar estudar escultura no ano de 1998, e a partir daí estou até hoje aprendendo e fazendo os meus personagens favoritos.

Valentes

PL - Eu conheci o seu trabalho através do Vitor Cafaggi, que é o criador da HQ Valente. Eu já era apaixonada pela personagem, e quando vi ela ganhando vida através de suas esculturas, foi amor eterno. Como surgiu esse convite?
Eddie - Na verdade não foi bem um convite. Eu e o Vitor trabalhamos juntos na Casa dos Quadrinhos, e eu adoro o traço dele. Um dia brinquei e disse: "vou fazer o Valente", e foi assim...

PL - Como foi a escolha de qual imagem usar pra esculpir o Valente?
Eddie - Ah, isso é mais complicado, pois eu sempre quero tentar falar alguma coisa com a peça, e o Vitor teve todo o carinho pra desenhar a pose pensando em como ele ficaria interessante, como conseguiríamos aquele olhar para o Valente. O mérito é do meu amigo

PL - E como foram definidas as escalas? 
Eddie - Sou colecionador também, e sempre faço peças que coincidem com escalas de peças existentes no mercado. Gosto de pensar e comparar o quanto este personagem é grande perto daquele, se estivessem juntos.

1ª aparição da estátua do Astronauta na CCXP 2014

 PL - No ano de 2014, durante a 1ª CCXP você nos apresentou a estátua do Astronauta, baseada na obra do Danilo Beyruth. Conta essa história pra gente, em detalhes.
Eddie - Como eu disse, adoro este universo e não tem como não ficar encantando com esta nova visão dos personagens do GRANDE MAURICIO. Então, fiz um protótipo, apresentei à MSP e começamos a conversar a partir dai 

PL - Eu acompanhei alguns problemas que surgiram durante o período de pré-venda do Astronauta. Quais as dificuldades que você enfrentou pra que esse projeto se tornasse real?
Eddie - É complicado. Antes disso, eu trabalhava pro mercado simplesmente prestando serviço como pessoa física, sozinho. O projeto do Astronauta cresceu muito e não tínhamos nada, de repente tive que me tornar uma  grande empresa, conseguir mão de obra, arrumar estrutura, localização, alinhar com "terceirizados", uma dor de cabeça atrás da outra, e fazer isto aqui no Brasil é muito triste e complicado. Tudo aqui vai contra, mas quando eu vi que muitos gostavam e apoiavam a iniciativa, decidi levar isso até o final. E vou crescer e expandir a ideia, afinal hoje posso falar que estamos quase lá.

1ª aparição da Mônica baseada em Laços do Vitor e da Lu Cafaggi no Programa The Noite

PL - Depois do Astronauta, a gente já sabe que virá a Mônica baseada em Laços e Lições do Vitor e da Lu Cafaggi. Existem mais projetos pros personagens da MSP?
Eddie - Eu estou acompanhando todas as graphics, sou fã de todas. Por mim farei todos os personagens com  o maior carinho  e dedicação. Digamos que estamos trabalhando na ideia.

PL - Em 2015, você terá um estande na 2ª CCXP. O que a gente vai encontrar por lá?
Eddie - Posso dizer que encontraremos o que era preciso pra ter iniciado esse projeto do Astronauta. Uma estrutura, uma pequena empresa com um grande sonho. Durante o evento teremos 5 personagens baseados na arte de artistas nacionais com a presença deles no stand, e um pequeno lote já disponível à venda. Não devo fazer mais pré-vendas.

Adapak baseado no livro Espadachim de Carvão do Affonso Sollano

PL - Quais seus próximos projetos?
Eddie - Quero manter o foco em personagens nacionais, temos muita coisa boa aqui. Primeiro projeto é ter o Astronauta em estoque, melhorar a estrutura e qualidade da empresa e crescer a coleção. Vocês já viram o Espadachim de Carvão do Affonso Solano, ele já está disponível na pré-venda pela Best Toy. Nos próximos dias, a primeira unidade de uma das novas estátuas, será presenteada em uma promoção que divulgaremos em breve.

PL - Quais materiais você usa nos seus trabalhos?
Eddie - Inicialmente as peças são modeladas em argila (óleo e polímero) pra um concept (protótipo) de aprovação do artista/licença. Depois, confeccionamos moldes (borracha de silicone, resina/fibra) pra produzi-la em resina (poliéster, laminação e cargas) e no final são pintados com tinta laca, feitos um a um.

PL - Qual personagem que você gostaria muito de esculpir, e por quê?
Eddie - Quero conhecer mais personagens nacionais, mas confesso que quero fazer o Jotalhão (seria o Hulk da MSP, haha), a Bu do Valente e a Nielle do Holly Avenger, entre outros..

PL - Pra quem se interessar em começar a esculpir, que conselhos você dá?
Eddie - Comece com algum curso, estude e conheça artistas e trabalhos de escultura e modelagem.

PL - Quero te agradecer demais pelo seu trabalho e por ceder um tempinho pra conversar comigo. 
Eddie - Nossa, eu é que agradeço. Faço questão de compartilhar e quero combinar, de sempre comunicar a você sobre um novo produto quando ele for sair, e fique à vontade, estarei sempre à disposição. 

Você pode encontrar o Eddie Vieira através da sua empresa, Making Magic no Facebook e no Instagram. E as peças podem ser adquiridas com exclusividade pela Best Toy.

21 setembro, 2015

The Game - volume 1 de Anders De La Motte

Trilogia The Game (O Jogo) - volume 1 (Geim)
por Anders De La Motte (Mariana Moreira Matias e Alexandre Matias)
DarkSide Books - 266 pgs

Durante uma viagem de trem, você olha pro lado e vê um celular numa poltrona. Como aparentemente alguém esqueceu ele por lá, você decide pegá-lo Não consegue identificar o modelo e marca, mas parece ser um desses de última geração. De repente, aparece um texto na tela: "Quer jogar? SIM / NÃO".

E aí, o que você faz?

A história do livro se inicia exatamente assim. HP, encontra um celular em uma viagem de trem, pega-o e após algum tempo essa mensagem aparece. Não é a resposta, porém a mensagem aparece novamente. E mais uma vez a resposta é NÃO. A mensagem insistentemente torna a aparecer, e a resposta é sempre a mesma, NÃO. Afinal, seu único objetivo com o aparelho é vendê-lo e conseguir algum dinheiro. Até que chega uma nova mensagem: "Quer jogar, Henrik Pettersson?"

Como assim? Quem ali dentro o conhecia? Que brincadeira era aquela? Depois de um tempo ele teve a certeza que era realmente uma brincadeira elabora pelo seu amigo Manga, e decidiu entrar no jogo.

Em outro ponto temos Rebecca Normém, que trabalha como guarda-costas no serviço de segurança da Suécia. Ela nos é apresentada no momento em que precisa acompanhar a Ministra da Integração em uma visita. Trabalho aparentemente fácil, corriqueiro. Porém, em certo momento um grupo de pessoas se aproxima deles com cartazes e palavras de ordem. Rebecca  consegue proteger a ministra e a si, o que lhe rende uma promoção.

É preciso dizer antes de mais nada, que o início do livro é de tirar o fôlego. É digno de um filme de ação com A maiúsculo.

O livro é narrado em 3ª pessoa, o que é excelente, pois temos uma visão abrangente da história. Mas, aqui nada é "de graça". Você vai tomando conhecimento dos acontecimentos e de suas motivações, em doses homeopáticas. A cada capítulo entendemos um pouco mais sobre tudo o que está acontecendo. e tem muita coisa por traz do plot principal. Relações conturbadas, segredos há muito tempo escondidos, ou não resolvidos devidamente e teorias da conspiração

O autor consegue segurar a atenção do leitor o tempo todo. Quando não estamos envolvidos em alguma perseguição, estamos tentando entender ou adivinhar o que vai acontecer nas páginas seguintes. É uma leitura fluida e extremamente dinâmica, com uma linguagem atual e repleta de referências à cultura pop.

Anders De La Motte foi oficial de polícia e diretor de segurança de uma das maiores companhias de TI do mundo. Com certeza ele levou essa experiência pro livro, pois no decorrer da leitura, por diversas vezes é possível nos questionarmos sobre o que postamos nas redes sociais, o que compartilhamos ou o que pesquisamos. Quem realmente tem acesso a tudo isso? E o pior de tudo, o que podem fazer com essas informações?  

A edição do livro é primorosa, como outras publicações da editora. Capa dura, o que já é a marca registrada da DarkSide, impressão em papel pólen de alta qualidade, folha de guarda e rosto coloridas e/ou ilustradas, marca página em formato de celular. 


Marca página

Porém eu encontrei alguns erros, que não sei dizer se são de revisão ou tradução. Algumas frases me soaram estranhas, como:

"A terceira tentativa, e agora já ela sabia muito bem como as táticas dele funcionavam."
14º parágrafo - pg 51

"Culpe de ter de acordar cedo, como ela sempre fez."
1º parágrafo - pg 71
"...fizeram-no pensar que era alguém apenas para puxar o tapete de debaixo dele."
16º parágrafo - pg 110

Ou, como na nota de rodapé da página 165, onde além de duas palavras estarem juntas, tem um erro de alinhamento.


Não sou especialista em Língua Portuguesa, muito menos tive acesso ao original em sueco, que na realidade não me serviria pra nada, ou a edição em inglês. Mas achei algumas construções realmente estranhas. Porém, nada disso muda o conteúdo da história ou influencia no entendimento da mesma.

Em resumo, é um excelente policial que mescla momentos onde sentimos o coração bater mais forte com excelentes narrativas de ação, com outros onde é possível temer pela nossa própria segurança. Mais que recomendo pra quem gosta do gênero, e recomendo mais ainda pra quem nunca leu nenhum policial. Mal posso esperar pra ler a continuação.

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14 setembro, 2015

O Grande Desaponte da Dadí


A HQ nos traz um pouquinho da história de um símbolo da cidade de Jundiaí: a Ponte Torta, que na verdade, de torta não tem nada. Ela era usada pra transporte de carga e de pessoas do final século XIX até início do século XX, mas com o aumento populacional e inúmeras enchentes, houve a necessidade de alargar as margens do rio. E hoje resta apenas o arco da antiga ponte. 
Mas chega de História e vamos à história. A HQ explora exatamente o momento onde é necessário adaptar o antigo ao novo. Porém, a autora usa de meios pra ir muito mais além. Ela consegue em poucas páginas fazer uma reflexão acerca da política, dos hábitos destrutivos do ser humano e de como esses mesmos seres humanos conseguem salvar um patrimônio com união. Pra isso ela usa animais. Sim, as personagens são representadas por animais. Apesar da HQ tratar de um assunto sério, esse recurso traz um ar bem divertido e leve pra história. Independente de você ser de Jundiaí ou não, vale muito a leitura. Rápida, direta e divertida.

Revista As Periquitas #1

A autora participou da Jundcomics, que foi realizada nos dias 29 e 30 de Agosto na Biblioteca Nelson Foot, e gentilmente cedeu uma entrevista pro Profissão: Leitora. Então, vamos conhecer um pouquinho mais sobre ela?

Dadí

PL - Conta pra gente um pouquinho sobre você e como começou a desenhar.

Dadí - Desenhei desde pequena e a família sempre me apoiou. Sempre fui fã de quadrinhos, e minhas primeiras leituras foram Mindinho, que era uma publicação com histórias da Turma do Pernalonga, Tio Patinhas e do Mickey. 
Primeiras leituras da quadrinista
O traço dessas HQs foram muito importantes pra o desenvolvimento da expressão dos meus personagens. E esses personagens eram baseados nas séries de TV que eu assistia, como Flipper, A Feiticeira, O Príncipe e o Dinossauro, entre outras. Eu acredito que isso desenvolveu muito meu desenho, porque eu desenhava muito. Cursei Artes na UNICAMP, e depois de uma longa procura, consegui trabalhar com o que queria: desenhos animados. Fiz trabalhos no estúdio Cigarra Inquietante pro Steven Spielberg, o longa Fievel vai pra o Oeste, e comerciais pra Disney. Depois trabalhei com ilustração de quadrinhos pela Editora Scala na década de 1990, e livros paradidáticos. Após publicar alguns textos em jornais locais sobre os bichos que vivem na cidade, consegui transformar em uma coleção e foi publicada pela FTD com o nome de "Fauna das Cidades". 
Fauna das Cidades #1
Ilustrei por mais algum tempo livros didáticos de ciências, matemática e vários outros. Aí, me aventurei em dar aulas e isso quebrou o desenvolvimento meu lado artístico. Agora estou readaptada e trabalho na biblioteca, com isso ganhei mais tempo e estou voltando a desenhar. Peguei as tiras "Os Pleistocênicos" com as quais trabalhei no Correio Popular de 2000 até 2007, e coloquei no Facebook
Os Pleistocênicos
Recebi um convite para participar da revista As Periquitas, e isso fez com que deslanchasse de vez a vontade voltar a desenhar quadrinhos.

PL - Quais seus próximos projetos?

Dadí - Histórias em quadrinhos com aventuras de insetos. É muito interessante mergulhar num mundo minúsculo, mas pra contar histórias quem envolvam intrigas, política, golpes de estado, tudo isso no mundo dos insetos. Afinal, eles também vivem em sociedade e é possível criar inúmeras vertentes diferentes, desde os Anarquistas até os Imperadores.

Muito obrigada Dadí por ceder um pouquinho do seu tempo e agregar tanta história bacana na nossa vida.

A quadrinista pode ser encontrada através do e-mail contato@ilustradoradadi.com ou pelo site www.ilustradoradadi.com.


11 setembro, 2015

Divulgação do livro De Volta Para o Futuro - Os Bastidores da Trilogia da DarkSide Books

Quem é uma cria da década de 80 sabe muito bem o que foi a febre do filme De Volta Para o Futuro. Perdi a conta de quantas vezes assisti, e cada vez o filme ficava melhor que da anterior. Pra quem como eu decorou diálogos e cenas, sabe que estamos próximos a uma data mega importante. No dia 21 de outubro de 2015 Marty McFly, sua namorada Jennifer e Doc Brown chegaram no futuro no segundo filme da franquia. 


E a DarkSide Books não ia deixar por menos, é claro. O livro chega aos leitores brasileiros no tão esperado dia 21 de outubro de 2015, data que será celebrada no mundo inteiro como o Back To The Future Day. Enquanto esperamos que os skates voadores (hoverboards, para os íntimos) estejam disponíveis para o grande público, uma coisa é certa: o futuro já chegou!


De Volta Para o Futuro - Os Bastidores da Trilogia é o documento mais completo sobre a trilogia De Volta Para o Futuro, além de ser uma verdadeira aula sobre cinema. Para conseguir reunir informações exclusivas, muitas daquelas que nem o mais apaixonado dos fãs conhecia direito, o autor levou vinte meses de pesquisa e conduziu mais de quinhentas horas de entrevistas com equipe técnica, elenco e fãs. O diretor Robert Zemeckis, o produtor e corroteirista, Bob Gale, o insubstituível Christopher Lloyd (Dr. Emmet Brown) e até mesmo Huey Lewis, autor de “Power of Love”, canção-tema do filme de estreia, relembram, com detalhes, como a saga ganhou vida. Críticos de cinema, documentaristas e fãs dedicados também ajudaram a enriquecer o conteúdo do livro.
Entre as muitas curiosidades desvendadas por Caseen Gaines estão os verdadeiros motivos que levaram Zemeckis a demitir Eric Stoltz (Máscaras do Destino, Pulp Fiction), o primeiro ator a interpretar McFly diante das câmeras e por que De Volta Para o Futuro quase se chamou O Homem de Plutão. Como Chuck Berry quase sabotou o solo de guitarra de Marty, ou ainda, por que a velocidade necessária para o DeLorean viajar no tempo é de 88 milhas por hora?


Caseen Gaines é um devotado historiador de cultura pop. Sua tese de formando em jornalismo e estudos midiáticos na conceituada Rutgers University explorou relações raciais presentes na série original de filmes Planeta dos Macacos. É professor de inglês do ensino médio e diretor artístico da Hackensack Theatre Company. De Volta Para o Futuro: We Don’t Need Roads – Os Bastidores da Trilogia é seu terceiro livro. Saiba mais em caseengaines.com.


Ficha Técnica

Título - De Volta Para o Futuro: We Don’t Need Roads – Os Bastidores da Trilogia
Autor - Caseen Gaines
Tradutor - Alexandre Matias; Mariana Moreira Matias
Editora - DarkSide®
Edição - 1a
Idioma - Português
Especificações - 248 páginas, capa dura
Dimensões - 16 x 23 cm
ISBN - 978-85-66636-76-5
Lançamento - Outubro de 2015


10 setembro, 2015

Divulgação Prince of Fools da DarkSide Books


E como sempre, a DarkSide nos presenteia com mais um lançamento fantástico. E dessa vez conheceremos mais uma obra do aclamado autor da Trilogia dos Espinhos, Mark Lawrence.

“Sou um mentiroso, um trapaceiro e um covarde, mas nunca, jamais, irei decepcionar um amigo. A menos que, para não decepcioná-lo, seja preciso demonstrar honestidade, jogo limpo ou bravura.” Assim se apresenta Jalan Kendeth, o neto da Rainha Vermelha e décimo na linha de sucessão ao trono. Um verdadeiro hedonista sem pretensões políticas, que se vê obrigado a abandonar sua boa vida após sofrer uma tentativa de assassinato. Para escapar, precisa se aliar a um perigoso guerreiro.
Mark Lawrence novamente cria um anti-herói irresistível. Por que mesmo estamos torcendo por eles? – é uma pergunta comum entre os cada vez mais numerosos leitores de suas aventuras. A resposta, certamente, está no talento com que o autor conduz seus personagens e narrativas. E desta vez, a violência e o rancor de Jorg Ancrath, da Trilogia dos Espinhos, é substituída pela astúcia e charme do Príncipe dos Tolos.
Em comum, as duas trilogias dividem o mesmo cenário, um universo pós-apocalíptico e de inspiração medieval. Se você não via a hora de voltar ao Império Destruído, esta é sua chance, com esta nova saga do universo expandido da Trilogia dos Espinhos.

Mark Lawrence nasceu em Janeiro de 1968 nos EUA, mas ainda pequeno se mudou pra Inglaterra com os pais.  Lawrence é casado e tem quatro filhos, um dos quais é portador de deficiência. Ele é cientista e trabalha com o desenvolvimento de inteligência artificial, tendo acesso liberado a informações secretas dos governos norte-americano e britânico. Nos intervalos entre o trabalho e os cuidados com o filho, ele escreve.

Sem dúvida nenhuma, é mais um livro pra ler e apreciar.  

Ficha Técnica

Título - A Guerra da Rainha Vermelha Volume 1: Prince of Fools
Autor - Mark Lawrence
Tradutor - Dalton Caldas
Editora - DarkSide®
Edição - 1a
Idioma - Português
Especificações - 480 páginas, capa dura
Dimensões - 16 x 23 cm
ISBN - 978-85-66636-77-2
Lançamento - Novembro de 2015