E hoje tem uma entrevista mega especial com a escritora Tatiane Durães. As Faces da Luz, 1º volume da Trilogia Arcantatys, foi o seu primeiro livro publicado, e está de casa nova. Daqui há menos de 1 mês ele será relançado pela Editora Arwen. Aproveitando esse momento todo especial, bati um papo com a Tatiane sobre o livro. Que tal dar uma olhadinha também?
Foto - Reprodução/Tatiane Durães |
PL - Como começou sua história com a literatura?
TD - Eu nunca fui incentivada a ler. Quase ninguém ao meu redor lia, só
uma prima, e ainda assim, muito pouco. Só peguei gosto na leitura quando um
amigo pediu para que eu lesse “O Alquimista”, do Paulo Coelho. Li, gostei e
comecei a ler os outros títulos do autor. Só quando iniciei a faculdade que
descobri outros livros, pois na minha cidade não tinha e ainda não tem, nenhuma
livraria. Então surgiu a vontade de escrever. Passei bastante tempo pensando e
criando histórias em minha mente, até que, há quatro anos, surgiu a Tayara e a
Trilogia Arcantatys.
PL - As Faces da Luz passou por várias fases até ganhar chegar a nova
casa, a Editora Arwen. Conta como foi todo esse caminho que ele percorreu.
TD - Quando terminei de escrevê-lo, comecei a pesquisar editoras que
publicassem livros nacionais e do gênero de fantasia. Já tinha uma ideia de que
era muito complicado publicar através de uma editora, já que a maioria cobra,
ou, então, só publica autores que já tem nome no mercado editorial. Decidi que
ficaria independente até que eu conseguisse uma editora que apostasse em minha
história, já que dinheiro eu não tinha. Uma amiga indicou a Marina Avila. Já
que eu não teria uma editora, queria uma capa que atraísse os leitores, e a
Marina conseguiu me surpreender com seu trabalho. Coloquei na Amazon e no Clube
dos Autores, mas o que me desanimava era que parecia que a maioria dos leitores
gostavam de livros físicos e o valor final do Clube é muito alto. Resolvi fazer
uma tiragem na gráfica, o que diminuiu bastante o valor do livro para os
leitores, foi bem quando a primeira editora surgiu e aceitou publicar o livro,
sem custo algum. Parecia um sonho sendo realizado, mas infelizmente não deu
certo. Quando achei que não era mais para acontecer, que eu não estava no
caminho certo e pretendia colocar os livros apenas na Amazon, surgiu a “Fada
Madrinha”. A Kate Willians, autora de Distopia e de Fada Madrinha, me indicou
para a Arwen, pois ela sabia que eu estava sem editora.
Não estou, de forma nenhuma, desfazendo da Amazon, ou dos autores que
publicam lá, mas é que meu sonho era o livro físico mesmo. E a Arwen não está
somente realizando esse sonho, como me acolheu em uma casa editorial incrível
com autores que eu admiro muito.
PL - As Faces é um livro de literatura fantástica, por que escolheu
esse gênero e como foi escrever sobre esse universo?
TD - Os livros que mais chamavam minha atenção, quando comecei a ler,
eram os de fantasia. É assim também com filmes. Se tiver dragões, bruxas,
fadas... normalmente eu estou assistindo. Não importa se é uma superprodução ou
não. E foi assim quando comecei a escrever. A principais ideias que surgem são
desse gênero.
Não vou dizer que foi fácil. Foi sim muito complicado, principalmente
por Arcantatys ser um mundo tão grande e complexo, cheio de seres mágicos. E
organizar tudo isso não é fácil, pois até hoje acrescento coisas em minhas
anotações. Mas é muito bom.
As Faces da Luz |
PL - Muitas vezes, os escritores colocam um pouquinho de si nas
personagens. Nesse livro alguma delas tem algo de você?
TD - Sim, nós colocamos um pouco de nós. Seja numa decisão, num
comportamento, ou pensamento, mas eles sempre têm um pouco de mim. Acho que no
caso do As Faces da Luz, seria a Tayara. Ela tem aquele jeito estourado, diz,
na maioria das vezes, o que pensa e tem vontade de corrigir as coisas erradas
do mundo. Eu já passei por uma fase em que dizia tudo o que vinha na minha
mente. Tinha fama (ainda tenho um pouco) de ser grossa, mas hoje me controlo
muito. E, é claro, ela não come animais mortos com cara de animal. Isso é meu!!
Hahahaha...
PL - Como você escolheu os nomes das personagens?
TD - Eu pesquisei nomes de origem celta, que tivessem significados
parecidos com a personalidade dos personagens.
PL - E as ambientações?
TD - Os filmes do Senhor dos Anéis foram grandes inspirações para a
criação dos lugares de Arcantatys. Eu também pesquiso muito, até hoje, imagens
legais no Google.
Imagem - Reprodução/Facebook |
PL - Daqui a alguns dias o livro será lançado em todo o Brasil pela
Editora Arwen. Qual sua expectativa, e como será esse lançamento?
TD - É uma mistura de medo com ansiedade. Ao mesmo tempo que queria que
chegasse logo, estou com medo de que não tenha uma boa receptividade por parte
dos leitores. Acho que esse receio aflige a maioria dos autores, sejam famosos
ou não.
Na verdade, daqui uns dias, começa a pré-venda. Só depois que será o
lançamento mesmo. Ainda não pensei em nada, pois estava focada na pré-venda,
tentando bolar coisas legais para atrair o pessoal.
PL - Agradeço demais por aceitar contar um pouquinho mais sobre você e
suas obras pra gente. Agora deixe um recado pros leitores do Profissão:
Leitora.
TD - Eu quem agradeço pela oportunidade de mostrar um pouquinho de mim e
do meu trabalho para os leitores do blog.
Muito obrigada pelo carinho e disposição de terem lido até aqui.
Espero que vocês se interessem pela história do “As Faces da Luz” e possam
atravessar o portal para Arcantatys.
Eu já li o livro, e pra saber Minha Opinião basta clicar no link.
Obrigada, Nelmaliana, pelo carinho e pela força. Adorei a entrevista!! bjs
ResponderExcluirObrigada você menina pela confiança.
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